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segunda-feira, 15 de julho de 2013

Educação: A Corrupção no Ensino

«O crime da corrupção visa subtrair a função pública à venalidade, promover a pureza das instituições do Estado, criar uma contra motivação para o mau uso dos deveres funcionais».
Este conceito de corrupção se tornou normal para as pessoas. Há quem diga que a corrupção viabiliza a vida nas suas distintas aplicações. Mas, nos cingimos no sector educacional onde o estudo sério se aplica.
Movidos pela ideia de facilitismo provocada pelo fenómeno corrupção, os jovens põem de lado o estudo sério, a dedicação, o esforço de poder singrar nos estudos. Ficar reprovado é uma asneira, tolice, é resultado de quem não tem visão, aquela visão que se limita em falar com o professor da cadeira em que se está mal, de modo que a classificação seja apto(a). Deste modo, a corrupção entra em jogo, passa a ser a “VIA PÚBLICA” onde todo trânsito é permitido.
Os jovens estudantes assumem contacto com os próprios professores, com o objectivo de lhes concederem um 15 na pauta final. É a realidade das nossas escolas que se tornaram em «autênticos supermercados de venda de notas e certificados». De onde vem esta razão? Tudo se principia quando na sala de aula o professor não elucida com prontidão o conteúdo do assunto, o que desencadeia a não compreensão do assunto por parte dos alunos, com o objectivo destes pedirem uma explicação. Assim, o professor aceita a proposta e concede a explicação; e como a filantropia espera retribuição, o professor é compensado por um valor monetário vindo dos alunos.
Por outro lado, a presença dos alunos na explicação já é sinónimo de positivas na pauta, porque eles já compraram as suas notas e vão simplesmente à explicação para marcar presença. É o que se vê hoje: alunos que têm muitas abstenções nas aulas mas no fim passam de classe; professores que não dão aula com destreza; professores que não têm carisma de ensinar; professores que não entendem o que leccionam.
Nestes casos, a corrupção destrói não só o próprio aluno mas também o professor, se considerarmos aquele valor de educação proposto por Platão que se concretiza na formação, construção da pessoa, no bom cidadão capaz de governar a polis.

Contudo, é preciso que a corrupção seja banida pelos próprios alunos e professores. Que os professores não sejam de periferia, que saibam dar uma educação formal, porque esta se destina na transmissão de valores, conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias à prática da vida do dia-a-dia.

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