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quinta-feira, 4 de julho de 2013

Crise Política no Egipto


Mohammed Morsi

As forças armadas retomaram o poder no Egipto. O Exército depôs o presidente Mohammed Morsi e dissolveu o parlamento dominado pelos islamitas. O chefe de Estado foi detido, juntamente com os seus próximos, e transferido para o Ministério da Defesa e os tanques patrulham as ruas das principais cidades do país.


O general Abdel Fattah Al-Sisi, chefe do Exército, decretou a “suspensão temporária da Constituição” e disse que o presidente do Conselho Constitucional, Adly Mansour, “irá prestar juramento” esta quinta-feira, “liderar o país durante o período de transição” e “convocar eleições presidenciais antecipadas”. O general prometeu também que o Exército irá “manter-se afastado da política”.

Os militares apertaram o cerco aos islamitas, detendo a liderança do Partido Liberdade e Justiça, braço político da Irmandade Muçulmana, e emitindo mandados de captura para 300 dos seus membros.
Pouco depois do Exército decretar a destituição de Morsi, o chefe de Estado deposto surgiu num vídeo difundido através da Internet, no qual sublinhava que continua a ser “o presidente eleito do Egipto” e apelando aos apoiantes para defenderem a sua “legitimidade” através da “resistência pacífica”.
A situação no Egipto inquieta o Ocidente. O presidente norte-americano e o secretário-geral da ONU manifestaram “preocupação”, enquanto Bruxelas reclamou novas eleições presidenciais.
Morsi, afecto à Irmandade Muçulmana, é o primeiro presidente eleito no Egipto desde a queda do regime de Hosni Mubarak no início de 2011.

VEJA MAIS INFORMAÇÕES: Egipto, Mohammed Morsi, Abdel Fattah Al-Sisi

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